"No próximo domingo os tomarenses vão decidir o destino da sua terra nos próximos quatro anos. A avaliar pelo que temos ouvido nas ruas de há quatro anos a esta parte seria certo e seguro que alguns dos candidatos perderiam as eleições. Há quatro anos muitos tomarenses votaram em candidatos por exclusão de partes, votaram noutros candidatos para chatear os candidatos do lado, ou nem votaram. E, há que ter presente, diz-nos qualquer vulgata de política prática, que uma coisa é o que as pessoas dizem e outra, bem diferente é a que as pessoas fazem. Por isso falham as sondagens, por isso se discutem tanto os palpites e, no final, é o eleitor silencioso que decide soberanamente.
Eu sou adepto do princípio de votar por convicção. Votar em quem se acredita. Desde logo, votar. Quem não vota perde autoridade moral para criticar as escolhas de que abdicou de participar, Desresponsabilizou-se. Desertou da democracia. Não é proibido, mas não é construtivo. No discurso de comemoração do 5 de Outubro, Cavaco Silva foi certeiro quando disse que “Os cidadãos, por seu turno, têm o dever de participar na vida cívica, ao invés de se queixarem sistematicamente do Estado ou da classe política”, sublinhando que os portugueses têm de vencer a tendência para se lamentar de “tudo e de todos” e pouco fazerem para melhorar “o que é de tudo e de todos”. É isso mesmo.
Os tomarenses acham que Tomar parou no tempo? Então não votem Pedro Marques nem votem PSD. São eles os responsáveis por Tomar ser hoje das terras menos desenvolvidas do distrito de Santarém e onde pior se vive no país, segundo os estudos disponíveis, apesar das potencialidades únicas que tem, em termos de pessoas, de património, de história e de riqueza por rentabilizar.
Os tomarenses sentiram-se abandonados por António Paiva e consideram que Corvelo de Sousa é apenas uma figura decorativa que serve para disfarçar o poder de terceiros? Então não votem no PSD.
Os tomarenses acham que há candidatos que só querem ser eleitos para fazer negócios em proveito próprio e não em proveito da comunidade? Então não votem neles.
Os tomarenses não acreditam que o PS faça em Tomar muito diferente do que tem feito no país? Então não repitam o erro de votar PS.
Os tomarenses acham que é mero oportunismo político sair de um partido que se serviu durante anos a fio na Câmara, só porque não se ficou na lista, e por causa disso inventar em dois meses uma candidatura? Então não votem em Ivo Santos.
Depois dos debates realizados pela Rádio Hertz e pela Rádio Cidade de Tomar, depois de ouvir os candidatos e ler os seus programas e depois de conhecer o passado político de todos eles, defendo que o voto por convicção é em José Lebre. Os debates e a campanha demonstraram que, além de necessário, é, desta vez, possível mudar. Assim os tomarenses queiram mesmo.
Eu sou adepto do princípio de votar por convicção. Votar em quem se acredita. Desde logo, votar. Quem não vota perde autoridade moral para criticar as escolhas de que abdicou de participar, Desresponsabilizou-se. Desertou da democracia. Não é proibido, mas não é construtivo. No discurso de comemoração do 5 de Outubro, Cavaco Silva foi certeiro quando disse que “Os cidadãos, por seu turno, têm o dever de participar na vida cívica, ao invés de se queixarem sistematicamente do Estado ou da classe política”, sublinhando que os portugueses têm de vencer a tendência para se lamentar de “tudo e de todos” e pouco fazerem para melhorar “o que é de tudo e de todos”. É isso mesmo.
Os tomarenses acham que Tomar parou no tempo? Então não votem Pedro Marques nem votem PSD. São eles os responsáveis por Tomar ser hoje das terras menos desenvolvidas do distrito de Santarém e onde pior se vive no país, segundo os estudos disponíveis, apesar das potencialidades únicas que tem, em termos de pessoas, de património, de história e de riqueza por rentabilizar.
Os tomarenses sentiram-se abandonados por António Paiva e consideram que Corvelo de Sousa é apenas uma figura decorativa que serve para disfarçar o poder de terceiros? Então não votem no PSD.
Os tomarenses acham que há candidatos que só querem ser eleitos para fazer negócios em proveito próprio e não em proveito da comunidade? Então não votem neles.
Os tomarenses não acreditam que o PS faça em Tomar muito diferente do que tem feito no país? Então não repitam o erro de votar PS.
Os tomarenses acham que é mero oportunismo político sair de um partido que se serviu durante anos a fio na Câmara, só porque não se ficou na lista, e por causa disso inventar em dois meses uma candidatura? Então não votem em Ivo Santos.
Depois dos debates realizados pela Rádio Hertz e pela Rádio Cidade de Tomar, depois de ouvir os candidatos e ler os seus programas e depois de conhecer o passado político de todos eles, defendo que o voto por convicção é em José Lebre. Os debates e a campanha demonstraram que, além de necessário, é, desta vez, possível mudar. Assim os tomarenses queiram mesmo.
Jorge Ferreira"
(publicado na edição de hoje de O Templário)
(Foto)