sexta-feira, 9 de outubro de 2009

VOTAR COM CONVICÇÃO E PELA MUDANÇA


"No próximo domingo os tomarenses vão decidir o destino da sua terra nos próximos quatro anos. A avaliar pelo que temos ouvido nas ruas de há quatro anos a esta parte seria certo e seguro que alguns dos candidatos perderiam as eleições. Há quatro anos muitos tomarenses votaram em candidatos por exclusão de partes, votaram noutros candidatos para chatear os candidatos do lado, ou nem votaram. E, há que ter presente, diz-nos qualquer vulgata de política prática, que uma coisa é o que as pessoas dizem e outra, bem diferente é a que as pessoas fazem. Por isso falham as sondagens, por isso se discutem tanto os palpites e, no final, é o eleitor silencioso que decide soberanamente.

Eu sou adepto do princípio de votar por convicção. Votar em quem se acredita. Desde logo, votar. Quem não vota perde autoridade moral para criticar as escolhas de que abdicou de participar, Desresponsabilizou-se. Desertou da democracia. Não é proibido, mas não é construtivo. No discurso de comemoração do 5 de Outubro, Cavaco Silva foi certeiro quando disse que “Os cidadãos, por seu turno, têm o dever de participar na vida cívica, ao invés de se queixarem sistematicamente do Estado ou da classe política”, sublinhando que os portugueses têm de vencer a tendência para se lamentar de “tudo e de todos” e pouco fazerem para melhorar “o que é de tudo e de todos”. É isso mesmo.

Os tomarenses acham que Tomar parou no tempo? Então não votem Pedro Marques nem votem PSD. São eles os responsáveis por Tomar ser hoje das terras menos desenvolvidas do distrito de Santarém e onde pior se vive no país, segundo os estudos disponíveis, apesar das potencialidades únicas que tem, em termos de pessoas, de património, de história e de riqueza por rentabilizar.

Os tomarenses sentiram-se abandonados por António Paiva e consideram que Corvelo de Sousa é apenas uma figura decorativa que serve para disfarçar o poder de terceiros? Então não votem no PSD.

Os tomarenses acham que há candidatos que só querem ser eleitos para fazer negócios em proveito próprio e não em proveito da comunidade? Então não votem neles.

Os tomarenses não acreditam que o PS faça em Tomar muito diferente do que tem feito no país? Então não repitam o erro de votar PS.

Os tomarenses acham que é mero oportunismo político sair de um partido que se serviu durante anos a fio na Câmara, só porque não se ficou na lista, e por causa disso inventar em dois meses uma candidatura? Então não votem em Ivo Santos.

Depois dos debates realizados pela Rádio Hertz e pela Rádio Cidade de Tomar, depois de ouvir os candidatos e ler os seus programas e depois de conhecer o passado político de todos eles, defendo que o voto por convicção é em José Lebre. Os debates e a campanha demonstraram que, além de necessário, é, desta vez, possível mudar. Assim os tomarenses queiram mesmo.

Jorge Ferreira"

(publicado na edição de hoje de O Templário)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

BLOGUE "TOMAR A DIANTEIRA" ELOGIA CORAGEM DE JOSÉ LEBRE

"Já não era sem tempo, mas finalmente aconteceu. Ao que julgamos saber (se estivermos equivocados, os interessados farão o favor de nos corrigir, o que desde já agradecemos), pela primeira vez em 35 anos de liberdade, uma candidatura autárquicas ousou quebrar velhas barreiras. Liderada por José Lebre, a candidatura Tomar em primeiro lugar foi visitar o acampamento cigano, situado junto à entrada sul da cidade. Foram bem recebidos e informados detalhadamente sobre todos os problemas pendentes. De acordo com informações que recolhemos, toda a comunidade do Pascoal vai votar TPL. Acrescentaram que qualquer solução, seja transitória ou definitiva, para correr bem terá de respeitar, no essencial, a vontade dos clãs, que é a da separação entre os dois, tal como agora existe. A ideia de construir um bairro isolado para todos, pode vir a acarretar mais problemas do que aqueles que pretende resolver, pois tal como em qualquer outro grupo humano, há de tudo -ciganos bons, ciganos assim-assim, e outros que nem bons nem assim-assim."

"TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR - JOSÉ LEBRE"

Com a devida vénia não podemos deixar de transcrever um excerto do blog do nosso caro amigo António Rebelo sobre a nossa candidatura.
"
7 - Tomar em Primeiro Lugar - José Lebre
Um grande coração e o maior empenhamento de todos os candidatos locais. Transpira sinceridade, devoção à causa pública, vontade, entrega e autoridade. Com o devido respeito, (porque o humor pode tornar os eleitores mais alegres), é também, garantidamente, o único candidato do distrito (e provavelmente até do País) que não anda a tentar vender gato por Lebre".

"TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR" LEVA ALEGRIA E ESPERANÇA ÀS RUAS DA CIDADE

O candidato José Lebre, pelo Movimento “Tomar em Primeiro Lugar”, realizou no passado sábado, dia 3, pelas ruas da cidade, uma arruada animada com música, durante a qual foi contactando com os munícipes, com o objectivo de dar a conhecer as linhas do seu programa. Integraram a arruado vários apoiantes do Movimento bem como ainda candidatos e amigos que quiseram participar.

O candidato fez questão de passar pelo Mercado Municipal de Tomar, deixando uma mensagem de esperança a todos os vendedores sobre o futuro deste espaço, que precisa de urgentes obras de remodelação e conservação, para que possa dar dignidade a quem ali diariamente trabalha.

Durante a semana o Movimento “Tomar em Primeiro Lugar” visitou várias freguesias onde deu a conhecer os objectivos desta candidatura e os projectos que se propõe concretizar.

José Lebre deu a conhecer um dos seus principais projectos que passa pela criação e dinamização de um parque da cidade, onde esteja integrado o Museu dos Tabuleiros e um conjunto de equipamentos lúdicos, que criam emprego, e que tragam ao concelho milhares de visitantes, que encham as nossas ruas, geram benefícios fundamentais para um concelho que nos últimos anos tem vindo a empobrecer e a perder pessoas.

Tomar precisa de gente que lhe dê vida!







sábado, 3 de outubro de 2009

VEM DAÍ! VAMOS PÕR TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR!

HOJE, SÁBADO, DIA 03 DE OUTUBRO
ARRUADA DE CAMPANHA
SAÍDA DA SEDE DA CANDIDATURA
NA RUA DOS MOINHOS
ÀS 10 HORAS
VAMOS PÔR TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

HOJE, A NÃO PERDER

Entre as dez da noite e a meia-noite,
entrevista ao candidato à Câmara Municipal de Tomar
pelo Movimento Tomar Em Primeiro Lugar,
Arqº. José Lebre,
na Rádio Hertz.

CORREIA LEAL EXPLICA APOIO

"Em finais dos anos 80 e princípios da década de 90 a desagregação das indústrias tradicionais de Tomar e dois mandatos consecutivos e incompetentes de um Executivo Camarário precipitaram o concelho para os níveis de pobreza actuais. A qualidade de vida e o bem-estar socioeconómico das populações foi-se agravando e hoje os munícipes “olham “ para a Câmara da sua cidade e não se sentem representados nem reconhecem nos políticos habituais rasgo e determinação para inverterem esta penosa e grave situação!

A candidatura que o Movimento “Tomar em Primeiro Lugar” apresenta ao Executivo Camarário, face à diferenciação profissional, determinação e seriedade dos candidatos e à experiência e capacidade de liderança do Arquitecto José Lebre constitui a melhor alternativa ao “cinzentismo” de algumas das listas candidatas e ao “clientelismo” de outras!

O Arquitecto José Lebre é o único a apresentar um projecto estruturante para Tomar – o “Museu do Tabuleiro - Parque da Cidade”, com condições ímpares para ser um válido instrumento de progresso com criação de postos de trabalho e riqueza. Termina com o “divórcio “ entre o Convento e o Centro Histórico e dotará Tomar de infra-estruturas de grande valor cultural. É um projecto abrangente envolvendo com seriedade as Juntas de Freguesia. Foi já divulgado na comunicação social e está à disposição dos cidadãos para discussão e análise.

O programa apresentado aos cidadãos do concelho é sério, rigoroso e “voltado” para os mais desfavorecidos. É um apelo à esperança e à participação de todos para mudar Tomar! Não é esta a cidade que queremos entregar aos nossos filhos e netos! Como dizia o Arq.º José Lebre na apresentação da candidatura:

Um Concelho que tem a sua história ligada à História Templária.
Um Concelho que foi sede da Ordem de Cristo, com um papel ímpar nos Descobrimentos.
Um Concelho que tem um Convento de Cristo, Património da Humanidade.
Um Concelho que tem um Património Arquitectónico, um Rio e um Centro Histórico reconhecidos Mundialmente.
Um Concelho que tem um espelho de água como a Albufeira do Castelo de Bode.
Um Concelho com uma tradição industrial iniciada por Jácome Ratton no século XVIII.
Um Concelho que tem uma “Festa dos Tabuleiros “ com características únicas
Um Concelho com um povo cuja epopeia recente consiste na construção da Lisboa moderna,

Não pode permitir que a sua auto-estima e o orgulho na sua identidade sejam abalados por circunstâncias efémeras.

Vamos todos lutar para pôr “Tomar em Primeiro Lugar”.
Por isto vale a pena!"

Alexandre Correia Leal

Mandatário da candidatura “Tomar em Primeiro Lugar” à Câmara Municipal de Tomar

Publicado na edição de ontem de O Templário.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

AGENDA ELEITORAL

SÁBADO, DIA 03 DE OUTUBRO
ARRUADA DE CAMPANHA
SAÍDA DA SEDE DA CANDIDATURA
NA RUA DOS MOINHOS
ÀS 10 HORAS
VAMOS PÔR TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR!

DE BRUXELAS À RUA DOS MOINHOS

"Após as eleições para o Parlamento Europeu de 7 de Junho tive ocasião de escrever nas páginas de O Templário que não se podiam construir cenários e previsões para as eleições seguintes a partir dos resultados das eleições europeias. Cada eleição tem um contexto e uma motivação única e irrepetível e o eleitorado, por muito que se possa discordar das suas opções, sabe distinguir a especificidade da cada eleição.

Escrevo o mesmo agora: não se podem tirar conclusões precipitadas das eleições legislativas relativamente às próximas eleições autárquicas. Basta atentar neste facto simples: o PSD ganhou as europeias, o PS ganhou as legislativas, isto para não recorrer a outros dados comparativos que ilustram bem, embora sejam menos relevantes, as diferenças entre os dois sufrágios.

Nas próximas eleições autárquicas os cidadãos farão os seus juízos eleitorais em função das problemáticas locais, tendo em conta a capacidade pessoal e política que julgam ver nos vários candidatos e, apenas secundariamente olharão ao emblema partidário dos candidatos.

Em Tomar, será também assim.

É verdade que nem sempre a opção eleitoral dos cidadãos coincide com os melhores exemplos de virtudes cívicas e políticas. Exemplos destes também não faltam. José Sócrates acaba de ganhar umas eleições. Os italianos elegem e reelegem Berlusconi. Os gondomarenses elegem e reelegem Valentim Loureiro, que descobriu como mais moderno argumento político, depois dos célebres electrodomésticos, a oferta de bilhetes para os concertos de Toni Carreira. Sabe-se de Isaltino de Morais e veremos se não é reeleito já condenado a sete anos de cadeia em primeira instância. Outros candidatos, figurinhas menores de novelas queirosianas, aceitam todos os vexames em troca de um lugarzinho, legitimando a selvajaria política de que muitas vezes eles próprios foram vítimas como método de conquista do poder.

Nada nos garante, pois, à partida que em Tomar não venha a suceder o mesmo, isto é, que os insondáveis desígnios do eleitor optem por escolher quem já, manifesta e exuberantemente deu provas de incapacidade para a responsabilidade de gerir o concelho.

O que tenho por certo é que vale a pena lutar para mudar. Não escondo: votarei no candidato José Lebre e na sua equipa, em quem identifico carácter, competência, sensibilidade e visão para fazer aquilo de que Tomar precisa. Não tem rabos de palha, como costuma dizer o povo. Não é um pau mandado de ex-presidentes ou futuros presidentes, não é testa de ferro de interesses ocultos, não tem terrenos para valorizar e vender à sombra das suas competências como presidente de Câmara, não depende de empregos públicos, nem de interesses privados. Não precisa da Câmara para ser alguém, nem para fazer negócios nem para alcançar uma reforma. Sabe o que diz e sabe fazer o que diz. E já deu provas que quando é preciso sabe enfrentar o poder cara a cara e sem medo.

O projecto que esta semana apresentou para a cidade, o Museu dos Tabuleiros-Parque da Cidade é uma prova disso mesmo. Revela uma visão do futuro que reúne a dimensão cultural, económica e social da cidade.

De Bruxelas à Rua dos Moinhos as eleições podem dar grandes voltas.
"
Jorge Ferreira

(Publicado na edição de hoje de O Templário)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

PARA OUVIR, NA SEXTA-FEIRA

Sexta-feira, entre as dez da noite e a meia-noite,
entrevista ao candidato à Câmara Municipal de Tomar pelo Movimento Tomar Em Primeiro Lugar,
Arqº. José Lebre,
na Rádio Hertz.

NAS NOTÍCIAS (14)

Rádio Hertz.

MUSEU DOS TABULEIROS-PARQUE DA CIDADE


Museu dos Tabuleiros – Parque da Cidade
Um projecto estruturante!
A solução para Tomar!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

LER OS OUTROS

Sebastião Barros, no Tomar a Dianteira, analisa a proposta apresentada por José Lebre.

MUSEU DOS TABULEIROS


O cabeça de lista do movimento “Tomar em primeiro Lugar” apresentou como um projecto “estruturante” a criação do “Museu dos Tabuleiros - Parque da Cidade”. A candidatura independente “Tomar em Primeiro Lugar”, encabeçada pelo arquitecto José Lebre, apresentou na tarde desta segunda-feira o projecto de criação do Museu do Tabuleiro integrado no Parque da cidade a construir nos terrenos da antiga Fábrica de Fiação. A ideia é criar na cidade “um equipamento com grande significado histórico e cultural”, com “apetência mediática” equivalente à do Convento de Cristo, “com grande vocação turística e lúdica, que complemente explore e valorize o que o Convento nos traz”. José Lebre considerou o projecto “estruturante”, que “pode salvar a cidade” uma vez que aproveita uma potencialidade única de Tomar, gera riqueza e atrai visitantes à zona histórica da cidade.

Museu dos Tabuleiros – Parque da Cidade*

Tomar vive na sombra do Convento, olhando para cima, “vendo passar” quem para aí vai.
Ha muito que o povo de Tomar e o Convento vivem de costas voltadas.
O que se passa lá em cima é lá com eles, o que se passa cá em baixo algumas vezes é connosco. Ou seja nunca as populações de Tomar tiveram voz activa ou capacidade para determinar o que quer que fosse em relação ao Convento, nunca quem manda lá em cima se preocupou em saber se a relação com a cidade é a relação certa de interesse comum.
A crise recente em que mergulhámos fez com que nos apercebêssemos que o filão é tangente à cidade. Passa ao lado mas não entra.
150.000 visitantes chegam e passam pelo Convento, angustiam-se com o estado lastimoso em que se encontra a sua envolvente e com os perigos que correm até lá chegar, enjoam-se com os cheiros que o envolvem, passam fome por aí não ter onde almoçar ou jantar, e deitam-se certamente não em Tomar, adormecendo com a certeza da insatisfação e da frustração de um dia mal passado, e de uma história mal contada.
Anunciaram-se medidas que resolverão a situação. Esperemos.
O grande desafio que se nos coloca nesta hora e neste momento é saber, mantendo o primado do Convento sobre a cidade histórica, como valorizá-la e viabilizá-la no contexto de crise neste inicio de século.
Como é isso possível?
Criando na cidade equipamento com grande significado histórico e cultural, com equivalente apetência mediática, com grande vocação turística e lúdica, que complemente explore e valorize o que o Convento nos trás.
A solução consiste na criação do Museu do Tabuleiro, emblemático, integrado no Parque da cidade que urge construir.
Determinante para o sucesso do projecto é a sua localização, que se propõe seja na Fábrica de Fiação e na sua área envolvente, englobando todos os equipamentos e áreas verdes, até ao núcleo histórico de Tomar, e no sentido contrário até ao Açude de Pedra.
O Museu do Tabuleiro que se propõe e se idealiza será um Museu de características únicas, lúdico e educativo, emblemático e vivo.
Imaginem:
- O enquadramento histórico, e as origens pagãs.
- A símbologia das Coroas, o culto do Espírito Santo e o seu imaginário.
- Um Museu onde se instalarão oficinas de latoaria, cestaria, e confecção de flores de papel para as ruas e Tabuleiros, englobando todo o artesanato com ele relacionado.
- O papel e a sua tradição relacionada com a industria de Tomar.
- O Bodo, o pão, a carne e o vinho.
- Os Mordomos, os foguetes e as bandas.
- Os artesãos e o trabalho comunitário para a decoração das ruas.
- Um Museu, didáctico, educativo, com uma relação forte com as escolas e que proporcionará o enraizar de costumes que correm o risco de se perder.
- O povo das freguesias rurais e urbanas e o seu empenhamento no esforço colectivo.
- Um Museu Vivo, com simulação de percursos, com música, com alma com cor e com vida.
É difícil de imaginar projecto com tamanho potencial:
- Uma temática única.
- Uma relação directa de compromisso com património de interesse universal, o Convento de Cristo.
- Um enquadramento paisagístico com uma relação muito forte com o Rio Nabão os Açudes e a Vala da Fábrica da Fiação.
- Uma articulação e continuidade com o Núcleo Histórico de Tomar.

A implementação de um projecto desta natureza, pode ser assumida pela autarquia, por consórcios privados, ou por parceria público – privada.
O projecto que se propõe, define com rigor um Parque da Cidade
- Implica a construção de equipamentos hoteleiros.
- Implica a construção de equipamentos de restauração.
- Implica a construção de equipamentos lúdicos e recreativos.
- Implica investimentos avultados.
- Provoca a criação de muitos postos de trabalho. Cria riqueza.
- Traz para a fruição da cidade toda a Vala da Fábrica de Fiação.
- Viabiliza e mantém as Hortas existentes como exemplo vivo
- Viabiliza a recuperação do que historicamente tem interesse na Fábrica de Fiação.
- Viabiliza o comércio no núcleo histórico, criando riqueza e emprego.
- Viabiliza a Moagem e os Lagares d’El Rei.
- Valoriza o Convento na sua nova relação com a cidade.
- Aumenta a qualidade de vida e a auto estima e orgulho dos Tomarenses, na sua cidade.



*Projecto apresentado em conferência de imprensa realizada na sede de campanha no dia 28 de Setembro de 2009


CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

COMEÇA HOJE A CAMPANHA PARA PÔR TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR.
HOJE, ÀS 18H30, NA SEDE DA CANDIDATURA REALIZA-SE UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DE JOSÉ LEBRE PARA APRESENTAÇÃO DE UMA PROPOSTA INOVADORA

Aberta ao público.
Todos os eleitores cansados do marasmo são bem-vindos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CORREIA LEAL NA RÁDIO HERTZ

O Movimento Tomar em Primeiro Lugar está fora da corrida à Assembleia Municipal. O Tribunal Constitucional indeferiu o recurso apresentado por este grupo de independentes, pelo que o cabeça-de-lista Jorge Ferreira vai mesmo ficar de fora, confirmando-se o cenário avançado pela Hertz há alguns dias. Correia Leal, mandatário da candidatura, lamenta esta decisão e reconhece um erro interno: «Estamos desiludidos porque não vai ser aproveitado o esforço de muitas pessoas, que dariam algo de positivo às reuniões da Assembleia-Municipal. Os nossos serviços, por alguma razão, falharam e depois não tiveram tempo para remediar a situação. Tratou-se de uma interpretação das Leis... um erro lamentável, mas que aconteceu. Agora já não há mais nada a fazer. O Movimento Tomar em Primeiro Lugar mantém-se na corrida à autarquia e todos os esforços estão para aí direccionados». A Hertz falou, também, com José Lebre, o rosto mais visível deste Movimento. O candidato à Câmara Municipal afirmou que esta situação não irá ter implicações internas: «Somos pessoas solidárias, que se dão bem umas com as outras. Encaramos isto com a maior das naturalidades. A nossa lista para a Assembleia-Municipal não pode concorrer, olhe paciência! É evidente que ficamos diminuídos na nossa capacidade de intervenção, mas as pessoas podem ter a certeza que, na corrida à Câmara Municipal, estamos empenhados ao máximo para, depois, podermos ajudar efectivamente todos os que fazem parte deste concelho».

terça-feira, 15 de setembro de 2009

TIRAR TOMAR DO MARASMO


Entrevista de Isabel Miliciano à última edição do 'Cidade de Tomar':

“José Lebre está determinado a tirar Tomar do marasmo em que caiu”

1 - Como se sente o segundo lugar numa lista à câmara municipal?

É para mim uma honra poder fazer parte da equipa que o senhor arquitecto José Lebre escolheu para o acompanhar neste objectivo de grande importância para o concelho de Tomar. Permita-me que refira os nomes do eng. Francisco Mendes Godinho, da dra. Manuela Furtado, do eng. Pedro Escudeiro, da dra. Elvira da Conceição e do sr. Alípio Marques. Acredito que qualquer de uma destas pessoas que acabei de referir faria um bom segundo lugar.
O segundo lugar representa para mim uma grande responsabilidade, no sentido de que devo prestar todo o meu apoio e todo o meu empenhamento neste projecto, liderado pelo arquitecto José Lebre.
Por outro lado, sinto uma enorme satisfação em poder trabalhar com um candidato à Câmara, de entre todos, o que reúne melhores condições e com um perfil impar para implementar uma liderança forte.
Neste período de pré-campanha, tudo o que tenho vivido e participado só tem contribuído para consolidar a opinião que tinha sobre o nosso candidato. Tem uma longa experiência de vida, na sua vida privada é um profissional de reconhecido mérito, aprecio-lhe a sua autenticidade e impressiona o modo como abomina todas as políticas e comportamentos que têm contribuído para o empobrecimento do concelho. É um tomarense descomprometido com os poderes instituídos, é determinado e demonstra o maior respeito pelas opiniões de todos os que integram a equipa. Temos vindo a elaborar um projecto que assenta fundamentalemnte em colocar a Câmara ao serviço dos cidadãos, corrigir os erros do passado e definir um conjunto de políticas concretas que “arranquem” Tomar do marasmo e do empobrecimento em que caiu.

2 - Tomar perdeu protagonismo ou estão a ser valorizados conceitos de regresso ao passado?

Há um princípio que devemos ter em conta, quer no mundo empresarial, institucional, associativo, as ideias nascem, crescem e morrem. Isto acontece com tudo na nossa vida. O importante é estarmos atentos às transformações e conseguirmos saber quando e como devemos agir. Todos sabemos que Tomar foi uma referência económica, social e cultual na região. Hoje é diferente, já perdemos muito tempo a percebermos as transformações sem reagir. Mas acredito que somos sufucientemente inteligentes e capazes de implementar uma estratégia que faça crescer a nossa auto-estima e orgulho de termos optado por viver em Tomar. O segredo está na marca dos Templários, no Convento de Cristo, na Albufeira do Castelo do Bode, nos nossos solos agrícolas,
na nossa imaginação para criar e promover eventos, na recuperação do nosso centro histórico, na valorização da nossa identidade cultural. E fundamentalmente no apoio da Câmara à iniciativa privada. Os promotores dos grandes projectos é a sociedade civil. À Câmara compete ajudá-los a concretizar os seus projectos e não criar entraves como temos assistido nos últimos anos, o que acaba por afastar as pessoas de Tomar.
Quanto aos conceitos do regresso ao passado, vou utilizar um chavão: não pode haver futuro se não tivermos em conta o passado. O passado tem que ser analisado de acordo com as suas circunstâncias. O passado é uma referência, com coisas boas e outras más. Devemos aproveitar as boas e corrigir as más.

3 – Como propõe a reorganização dos serviços da câmara?

Há um organigrama da Câmara e de todos os seus serviços. Há que melhorá-lo e reajustá-lo de acordo com as necessidades específicas de cada sector. Defendo a delegação de competências nas chefias, responsabilizá-las e sobretudo motivar os funcionários para um projecto cujo principal objectivo é o de serviço público. Os munícipes são a razão do seu posto de trabalho. Para terminar esta questão defendo que apesar das diferenças e graus de responsabilização e de respeito, o poder político deve saber olhar a sua equipa, no caso de Tomar são cerca de 450 funcionários, de igual para igual.

4 – Algumas razões para se votar na sua lista?

Sobre esta questão, gostaria, e deixo aqui o convite a todos os tomarenses, para assistirem à apresentação pública da candidatura, sexta-feira, dia 11 de Setembro, no Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar, a partir das 18H00. Nessa altura serão apresentadas as principais directrizes do nosso programa, e as principais razões para que os tomarenses optem pela nossa equipa.
Os tomarenses devem participar e tomar posição no sentido de exigirem novas políticas e procedimentos que provoquem a mudança. Não podemos continuar a perder empresas e pessoas. Não podemos continuar a pagar a água mais cara do distrito, não podemos continuar a pagar as taxas e licenciamentos mais caros de toda a região. Não podemos continuar com uma má política de solos, que a uns proíbe a construção e a outros permite a construção em solos de grande valor agrícola. Não podemos continuar a defender obras de milhões (sobre as quais tenho dúvidas sobre a sua concretização) em detrimento de pequenas obras de limpeza, embelezamento, de iluminação pública e de conservação de muitos espaços da cidade e do nosso concelho. Estas pequenas obras fazem toda a diferença no nosso dia-a-dia. Temos o mercado municipal mais “terceiro mundista” da região, isto sem qualquer responsabilidade por parte dos seus vendedores, mas porque simplemente a Câmara o votou ao abandono. Nos últimos anos “espalhou-se” muito alcatrão, mas esqueceram-se as pessoas, e uma comunidade sem pessoas, vai morrendo aos poucos.
Atravessamos um período difícil, e é a pensar nas pessaos, nos mais desfavorecidos, nos que têm perdido o emprego e em todos aqueles que têm medo de afrontar o poder, que encontramos as principais razões para nos candidatarmos. Há projectos fáceis de concretizar, sem grandes custos, que dependem unicamente da vontade política.
Não devemos esquecer, que temos um concelho, onde os Templários deixaram a sua marca, uma cidade com um rio, uma albufeira, que até há pouco tempo era o maior resevatório de água do país, uma barragem hidroagrícola, um centro histórico e uma Festa dos Tabuleiros ímpares no país, que não têm sido rentabilizados, no sentido de criar riqueza no concelho. Eu pergunto: os nossos responsáveis políticos devem ou não ser responsabilizados e penalizados por isto? Os tomarenses que respondam no dia 11 de Outubro.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

LER OS OUTROS

"Correu francamente bem a apresentação dos candidatos, dos mandatários e da comissão de honra do movimento "Tomar em primeiro lugar", cuja lista para a câmara é liderada por José Lebre.", relata o insuspeito Sebastião Barros, no blogue Tomar a Dianteira. Ler mais.

A APRESENTAÇÃO PÚBLICA (3) A LISTA PARA A CAMARA


A APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA (2): A EQUIPA

A APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA (1)


NAS NOTÍCIAS (13)

O Templário.
O Templário.
Rádio Cidade de Tomar.

UM PROGRAMA PARA VOLTAR A TER ESPERANÇA NO FUTURO DE TOMAR

Reproduz-se na íntegra o discurso de apresentação pública da candidatura do movimento 'Tomar Em Primeiro Lugar', feito por José Lebre, candidato a Presidente da Camara Municipal de Tomar:

Exma Comissão de Honra,
Exmos Senhores Mandatários
Exmos Senhores Jornalistas
Senhoras e Senhores

Uma Câmara ao serviço de todos, agiliza procedimentos, facilita a vida às pessoas, incentiva a iniciativa e o investimento, e afirma os valores da “Nossa Terra”.
Isto não tem acontecido, e é por esta razão que nos apresentamos ao eleitorado do Concelho de Tomar.
Para atingir estes objectivos, assumiremos a mudança para uma atitude confiante, colaborante e motivadora, em que o cidadão estará sempre em primeiro lugar.
Queremos proximidade no relacionamento com todos, transparência e exigência no desempenho, igualdade no tratamento, e espírito de serviço.
Uma acção baseada nestes valores assegura o sucesso da governação.
Queremos dar apoio total às empresas, às pessoas, aos clubes, às associações, e a todos os que se quiserem empenhar na criação de riqueza, e na melhoria da qualidade de vida da comunidade.
A gestão da Câmara Municipal requer uma boa equipa. Mas não há equipa que jogue bem, sem um bom treinador, de quem se exige uma liderança forte e em permanência.
A Câmara Municipal não pode continuar a ser gerida aos soluços, com substituição de Presidente a meio do mandato, nas costas dos Tomarenses e sem a sua concordância.
Os interesses pessoais não podem implicar o sacrifício da gestão autárquica.
A gestão autárquica não pode ser utilizada para garantir interesses pessoais e partidários, tão pouco para a manutenção do poder, a qualquer preço e a todo o custo.
Sucederam-se doze longos anos da actual governação.
As três maiorias absolutas consecutivas, ao contrário do que seria previsível pensar, conduziram ao aparecimento de comportamentos desajustados, que foram tão gritantes, que fora do tempo, e com oportunismo eleitoralista, o actual executivo camarário teve que tomar medidas e deliberações, numa tentativa frouxa e denunciada, para anular as que escandalosamente foram sendo tomadas ao longo dos anos.
Basta referir por exemplo, e no meio de muitas outras, a reabertura extemporânea no final do verão do Parque de Campismo.
Temos o direito à indignação!
O regime de maioria absoluta em que temos vivido, tem feito prevalecer a política do quero posso e mando.
Sobressaem as atitudes prepotentes por negação do diálogo, a ausência de espírito crítico por desvio dos objectivos, o desleixo nas obras por incapacidade técnica, o endividamento irresponsável por falta de planeamento, a desorganização dos serviços camarários por falta de liderança e um final de mandato escandalosamente eleitoralista, anunciando investimentos de milhões num desrespeito total pelos valores da ética.
Esta é a nossa herança!
Repudiamos e denunciamos estes comportamentos, e alertamos todos para a necessidade premente de mudança, com pessoas novas e novas pessoas.
Como repetidamente já afirmámos, faremos uma gestão para servir e ajudar, e com uma Câmara ao serviço de todos promoveremos:
- A Reorganização dos Serviços Municipais, com definição de chefias responsáveis, para
que seja cumprido o que está definido por lei. O exemplo tem que vir de cima.
- A criação de uma central de aprovisionamento, para que haja racionalização nos custos.
- A criação do “Gabinete do Munícipe”, para que este seja apoiado e ajudado na resolução dos seus problemas.
- A “Criação do Gabinete do Investidor”, na dependência directa do Presidente da Câmara Municipal, para apoiar incentivar e captar as intenções de investimento no concelho.
- A actualização permanente do “Site Municipal”, para que se possa obter online todo o tipo de informação, com rapidez e comodidade.
- A criação do “Gabinete das Freguesias” com quadro de pessoal próprio, que inclua parque de máquinas devidamente dimensionado e gerido com as Juntas de Freguesia. Estas são as estruturas mais próximas dos munícipes e que melhor os podem ajudar na resolução dos problemas do dia a dia.
- A criação da figura do “Provedor do Munícipe”, para que as pessoas tenham a quem se queixar dos atropelos cometidos pela administração, passando a ter quem os oiça e para que se faça Justiça.
- A criação da figura do “Zelador do Concelho”, que centralizará toda a informação e promoverá pequenas acções que zelem e melhorem a qualidade de vida dos cidadãos.
- O apoio à criação da “Confraria Tomarense”, abrangente, não partidária, não tutelada, promotora de estudos que salvaguardem os valores da “Nossa Terra”

Minhas Senhoras e meus Senhores
- Queremos e iremos dotar o Concelho de Tomar com Internet gratuita para todos.
- Concluiremos urgentemente a revisão do P.D.M, para que os Tomarenses não tenham que construir as suas casas fora do seu Concelho, e para que possam ser implementadas políticas correctas de ordenamento do território, com salvaguarda dos valores ambientais.
- Submeteremos de imediato proposta à Assembleia Municipal, para aprovação de um novo regulamento de taxas e licenças, adequado à realidade sócio económica do Concelho.
- As actualmente em vigor são inexplicavelmente das mais altas praticadas no País, inviabilizando o investimento, prejudicando o emprego e a criação de riqueza. Por alguma razão temos das casas e dos terrenos mais caros.
- Suspenderemos de imediato todos os processos de contra ordenação, para prevenir práticas injustas e de grande insensibilidade.
- Promoveremos de imediato à constituição de uma Comissão Organizadora das comemorações dos 850 anos da Cidade.

No que respeita á Cultura
- Sustentaremos uma política verdadeiramente Tomarense que passa em primeiro lugar pela valorização e salvaguarda do Património que nos identifica.
Valorizaremos:
- O Património Arquitectónico e Arqueológico.
- As colecções de Pintura e os Pintores Tomarenses.
- As diversas colecções e espólios á guarda da Câmara Municipal muitas das quais não se sabe o paradeiro e o Arquivo histórico que está completamente votado ao abandono.
- Valorizaremos a história das gentes de Tomar, na sua relação com o Convento, com o Mundo e a sua audácia e presença constante na história de Portugal.
- Promoveremos Tomar como Capital Templária.
- Na música, nas letras no teatro no convívio e no desporto, apoiaremos e defenderemos intransigentemente todos os que com o seu empenho contribuem para a valorização cultural das comunidades.
- Os Ranchos Folclóricos.
- As Sociedades Filarmónicas.
- Os Coros.
- Os Grupos de Teatro.
- Os Conjuntos e Grupos Musicais.
- As Colectividades, as Associações e os Grupos Desportivos, merecem incondicional apoio.
Minhas Senhoras e meus Senhores
- Promoveremos acções e políticas adequadas que tornem o Turismo a base da recuperação sócio económica do Concelho. Temos presente, que milhares de pessoas que visitam o Convento de Cristo não descem à Cidade e pouco contribuem para a economia local.
- Temos presente a importância que a Albufeira de Castelo de Bode já teve, e o empobrecimento que resultou para o Concelho por via da elaboração de um plano de ordenamento mal executado.

Na Acção Social
- Seremos intransigentes no combate à pobreza e exclusão, e apoiaremos todas as instituições que tanto trabalham nessa área.
- Apoiaremos a manutenção da qualidade de vida para a terceira idade, bem como daremos especial importância às pessoas com necessidades especiais.
- Daremos continuidade ás políticas vigentes nas áreas da educação e desporto a nível do Concelho.
Este é o nosso programa na “relação com as Pessoas”.
No que diz respeito a obras:
- Concluiremos e pagaremos aquelas que já estão iniciadas.
- Assumiremos as que estão anunciadas e com comparticipação assegurada, designadamente o “Programa integrado de valorização urbana de Tomar” que pretende requalificar os exteriores do Convento, Mata dos Sete Montes e Centro Histórico na sua relação com o Rio, bem com as acções Arqueológicas com financiamento anunciado.
- Nas freguesias rurais as obras e os investimentos a realizar, serão decididos com as Junta de Freguesia eleitas. Nada será feito sem o seu conhecimento, tudo será feito com a sua colaboração.
- Integrando as duas freguesias urbanas, e como obra emblemática da minha candidatura, procederemos à requalificação das cinco entradas principais de Tomar.
Tomar não se pode afirmar como cidade de Cultura e de Turismo, com os actuais acessos.
É fundamental uma aproximação digna.
- Na Cidade iremos efectuar obras profundas de requalificação e recuperação do Mercado Municipal com o respectivo enquadramento paisagístico.
- Na Cidade iremos dar continuidade á requalificação do Flecheiro, e iremos retirar definitivamente a Fonte Cibernética da Rotunda Alves Redol.

Minhas Senhoras e meus Senhores
Um Concelho que tem a sua história ligada à História Templária.
Um Concelho que foi sede da Ordem de Cristo, com um papel ímpar nos Descobrimentos.
Um Concelho que tem um Convento de Cristo, Património da Humanidade.
Um Concelho que tem um Património Arquitectónico, um Rio e um centro Histórico com qualidade reconhecida Mundialmente.
Um Concelho que tem um espelho de água, como a Albufeira de Castelo de Bode.
Um Concelho que tem uma tradição industrial, iniciada no século XVIII com Jácome Ratton, na vigência do Marquês de Pombal.
Um Concelho que tem uma “Festa dos Tabuleiros”, com características únicas.
Um Concelho que tem um povo cuja epopeia recente consiste na construção da Lisboa moderna,
não pode permitir que a sua auto estima e o orgulho na sua identidade sejam abalados por circunstâncias efémeras.
Vamos todos lutar para pôr “Tomar em primeiro lugar”.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA CANDIDATURA 'TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR' À CAMARA MUNICIPAL DE TOMAR

SEXTA-FEIRA, DIA 11 DE SETEMBRO DE 2009
18 HORAS

AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE TOMAR

O PROGRAMA DO PSD: PEDIR DINHEIRO EMPRESTADO

Os Presidentes de Câmara Municipal eleitos pelo PSD no distrito de Santarém estão contra as “regras restritivas do endividamento” nos Municípios. Acham que gastaram pouco. Querem gastar mais. Mas querem gastar mais do dinheiro que não têm. Ou seja: querem poder pedir mais dinheiro emprestado. Têm gerido mal o que pediram e ainda não pagaram, mas ainda não estão satisfeitos.

Os autarcas tiveram a militância de se reunirem num jantar (que câmara Terá pago o repasto?...) no Entroncamento para tomar uma posição conjunta sobre estas matérias. Nunca se juntaram para coordenar posições e fazer exigências sobre qualquer assunto daqueles que preocupam as populações. Só tiveram esta ideia para protestar por não poderem pedir mais dinheiro emprestado.

Estiveram presentes Corvelo de Sousa (Presidente da Câmara Municipal de Tomar), Fernando Moleirinho (Sardoal), Francisco Moita Flores (Santarém), Luís Ribeiro Pereira e Jacinto Lopes (Presidente e Vice-Presidente da Câmara de Ferreira do Zêzere), Jaime Ramos (Entroncamento), José Saldanha Rocha (Mação), Miguel Relvas (Coordenador Autárquico Distrital) e Vasco Cunha (Presidente da Comissão Política Distrital do PSD). Não esteve presente, “por motivos de agenda”, Vítor Frazão (Presidente da Câmara Municipal de Ourém).

Os autarcas constataram “que as regras restritivas do endividamento, e os limites que lhe são impostos, puseram em causa muitos investimentos necessários e prioritários – bem como o aproveitamento do QREN – para tornar os nossos Municípios e a nossa região mais competitivos”.

Concluíram que “é fundamental para os Municípios (na sua relação com a Administração Central) a evolução para uma maior partilha na afectação de impostos – sem que daí tal possa constituir um agravamento fiscal – designadamente através do IVA e do IRS”.
Ninguém sabe quanto é que a Câmara Municipal de Tomar deve ao certo. Sabe-se que é muito.

Nos últimos meses todos temos lido na comunicação social as notícias da crise nas empresas do concelho de Tomar. Empresas que amaçaram fechar as portas, empresas que deixaram de pagar porque quem lhes deve não lhes paga, empresas que fecharam, trabalhadores que deixaram de receber, famílias inteiras em crise de rendimento, que perderam os seus ordenados, protestos dos trabalhadores, pedidos de ajuda ao Governo.

O que não temos lido na comunicação social são notícias acerca das pessoas que nos últimos anos quiseram investir em Tomar, criar empregos em Tomar, criar riqueza em tomar, pagar impostos em Tomar e não conseguiram devido à imensidão de obstáculos que a Câmara Municipal sistematicamente lhes foi colocando até conseguir que essas pessoas fossem investir para outras paragens.

Não temos lido, mas sabemos. E sabemos até de pessoas que foram agora contactadas à pressa para virem investir, já sem os obstáculos inicialmente colocados, porque daria jeito a um mês de eleições dar um aspecto dinâmico à imobilista, inoperante e desinteressada Câmara Municipal de Tomar. Nestas vésperas de eleições os obstáculos de outrora desapareceram como que por magia. O PSD está desesperado por mostrar serviço, depois de ano0s de marasmo e inoperância.
O que se tem feito em Tomar é com dinheiros públicos e como se sabe muitas vezes mal gastos e desbaratados. O poder municipal do PSD tem horror à iniciativa privada, prefere o investimento público, porque empresários privados são livres e quem depende de subsídios tem de ser atento, venerando e obrigado. Mas para seguir neste caminho tem de se estar a pedir sempre dinheiro emprestado. Insaciavelmente e com uma consequência óbvia: todos pagaremos no futuro muito caro esta irresponsável maneira de desgovernar. O programa eleitoral do PSD em Tomar e nos concelhos do distrito em que desgoverna resume-se a quatro palavras: pedir mais dinheiro emprestado. É preciso mudar.

Jorge Ferreira

(publicado na edição de hoje d' O Templário)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA CANDIDATURA 'TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR' À CAMARA MUNICIPAL DE TOMAR

SEXTA-FEIRA, DIA 11 DE SETEMBRO DE 2009
18 HORAS

AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE TOMAR

terça-feira, 8 de setembro de 2009

NAS NOTÍCIAS (12)

Até final desta semana, início da próxima, o Tribunal Constitucional irá deliberar qual o rumo a dar ao recurso apresentado pelo Movimento Tomar em Primeiro Lugar, que ainda mantém a esperança de poder concorrer à Assembleia Municipal, mesmo com dois despachos contrários do Tribunal da Comarca de Tomar. A Hertz falou com Correia Leal, mandatário desta candidatura, que não deixou de lamentar a denúncia que partiu dos Independentes por Tomar: «Era melhor concorrermos também à Assembleia Municipal, até como forma de justificar o esforço de todos quantos estão envolvidos que, sem dúvida, seriam um contributo importante para melhorar a qualidade de vida dos tomarenses. Mas tudo isto é próprio dos candidatos que estão a concorrer aos órgãos autárquicos de Tomar, nomeadamente dos Independentes, que denunciaram a situação... tudo coisas pequeninas, própria de pessoas também de dimensão reduzida. Continuamos confiantes e sabemos que, por vezes, estas situações negativas até podem resultar a favor. A campanha para a Câmara Municipal de Tomar é que segue com força, tem recebido apoios, o que nos dá muita motivação».

Rádio Hertz.
APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA CANDIDATURA 'TOMAR EM PRIMEIRO LUGAR' À CAMARA MUNICIPAL DE TOMAR

SEXTA-FEIRA, DIA 11 DE SETEMBRO DE 2009
18 HORAS

AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE TOMAR

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

AS RESPOSTAS DE JOSÉ LEBRE AO 'CIDADE DE TOMAR'

1 – Primeiro que tudo quero agradecer pela oportunidade desta entrevista. A minha candidatura deve-se fundamentalmente á constatação de um descontentamento generalizado, à desmoralização em que caiu o Concelho, e á certeza de que as outras candidaturas que se apresentam ás eleições não dão garantias credíveis de liderança forte. São candidaturas muito comprometidas com o passado recente, esgotadas no conteúdo, que não conseguirão ser motivadoras na inversão de rumo que urge na gestão autárquica. Candidato-me também para manter o que de bom esta feito e empreender o que os outros não tem sido capazes de fazer. A grande mudança que propomos é a inversão de atitudes. O respeito pelo próximo, a exigência no desempenho, o espírito de serviço a proximidade aos cidadãos e a transparência na acção são valores que pretendemos defender.

2 - Com a tomada de conhecimento das candidaturas que se perfilaram, e após varias reuniões de trabalho com apoiantes do movimento ainda em formação, e como consequência de alguns actos públicos do actual executivo camarário com os quais não concordo, resolvi assumir em 21 de Julho a Candidatura á Câmara Municipal de Tomar.

3 – A resposta a essa questão será dada pelos Tomarenses no próximo dia 11 de Outubro que de certeza usarão a memória para votarem em consciência .

4 - A gestão do actual executivo camarário foi desastrosa. No plano político demonstrou grande insensibilidade, em não ter sabido reconhecer o crescente descontentamento popular, e em não ter deliberadamente estabelecido meios de relacionamento adequados com os munícipes. Esqueceu-se que foi eleito para pôr a Câmara Municipal ao serviço de todos. É fundamental assumir integralmente as responsabilidades dos cargos para que se é eleito. O actual executivo não as soube assumir, desculpando-se com as políticas anteriores, não conseguiu as alterações de comportamento necessárias, nem soube conquistar a confiança e a colaboração dos serviços. A Câmara Municipal de Tomar está a braços com problemas gravíssimos á espera de solução, designadamente algumas acções em tribunal, com pedidos de indemnização elevadíssimos. No que a obras diz respeito, faço no ar a ausência total de planeamento. São exemplo, os anos de calvário provocados pelas obras no Centro Histórico, as obras de saneamento básico em alta, onde estão enterrados milhões sem haver perspectivas de rentabilização, e estradas onde não foram substituídas condutas, e são agora verdadeiras mantas de retalho. A situação financeira é desastrosa e o limite de endividamento segundo consta está atingido. Por fim faço realçar a falta de ética demonstrada, desleal para com todos os outros partidos e movimentos concorrentes às eleições, por nos últimos meses de mandato fazer política eleitoralista anunciando obras de milhões, distribuindo subsídios, inaugurando obras a torto e a direito, espalhando tapetes betuminosos em tudo o que é estrada ou caminho nas freguesias rurais. Á custa do erário público vai fazendo campanha eleitoral! Os valores há muito foram esquecidos, só interessa a manutenção do poder, e a qualquer preço.

5-A oposição foi e é frouxa. Refugiou-se internamente na produção de declarações de voto e a fazer propostas tímidas. Acomodou-se... Foi incapaz de fazer as denuncias necessárias e de mobilizar vontades, foi conivente com o poder, mostrando-se muito e fazendo pouco..

6- Tomar é um Concelho pequeno. Melhor ou pior, todos nos conhecemos... É impossível que não tenhamos simpatia pelas pessoas que todos os dias vimos e cumprimentamos. A denúncia vigorosa que tenho feito nada tem a ver com as pessoas mas com as acções que estas politicamente determinam! Manifesto a minha simpatia por todos os que integram as listas participantes e o meu apreço pelo que de bom trazem para a vida pública.

7 - Caso ganhe a Câmara as primeiras medidas serão emblemáticas e exemplares, para simbolizar o que pretendo seja a minha gestão:
1º- Convidarei todos os eleitos á colaboração e empenhamento na causa pública. Pretendo afirmar desta maneira os meus propósitos de confiança.
2º-Solicitarei uma auditoria á situação financeira da CM para salvaguarda do executivo cessante, e também do novo executivo. Do seu resultado darei conhecimento público a todos os Tomarenses. Pretendo afirmar desta maneira os meus propósitos de transparência e de verdade.
3º - Implementarei de imediato a reorganização dos serviços da CM Pretendo afirmar desta maneira os meus propósitos de eficiência.
4º- Levarei a cabo 100 pequenas acções para que constituam exemplo e demonstrem que é possível sem grande esforço e despesa, a cidade e as aldeias tornarem-se locais bem mais limpos, organizados e agradáveis. Pretendo afirmar desta maneira a minha esperança numa melhor qualidade de vida
5º - Suspenderei todos os processos de contra-ordenação e apresentarei de imediato proposta á Assembleia Municipal para alterar o regulamento de taxas actualmente em vigor. Pretendo afirmar desta maneira os meus propósitos de justiça e de respeito pelos munícipes

8 – Com a actual organização dos serviços é impossível um bom atendimento. O espaço disponível é péssimo, e alguns funcionários não têm formação e preparação específica na área das relações humanas. A informação não está sistematizada, as políticas não estão definidas, algumas chefias não estão motivadas e os meios técnicos não são suficientes. A legislação urbanística e os prazos não se cumprem. Há uma discordância total com o “Regulamento de Taxas”, com o “Plano Director Municipal” e com o “Plano de Ordenamento da Albufeira do Castelo de Bode”. Estes documentos estão completamente ultrapassados e desajustados á realidade do Concelho, e nestas circunstâncias não há atendimento que resista.

9- A perca do poder económico que se verifica tem a ver com a adopção de políticas nacionais e locais que favorecem e privilegiam a iniciativa pública, em detrimento da iniciativa privada.


Insistir neste modelo é estrangular e liquidar definitivamente o tecido empresarial que ainda existe no Concelho. O executivo que agora vai cessar funções, e digo isto, porque é conhecido discutido e comentado publicamente, teve ao longo destes anos, uma incapacidade total para cativar e apoiar investidores. Pura e simplesmente não os recebia, tão pouco quis saber das suas intenções. Assim cresceram nos Concelhos limítrofes Empresas que em Tomar não tiveram qualquer hipótese de se afirmar. O que aconteceu com as Empresas aconteceu também com quem pretendia construir a sua Casa na sua Terra. Não é possível investir no Concelho com as actuais condições de licenciamento:
- Prazos impeditivos porque excessivos
- Taxas e licenças caríssimas, desajustadas ao tecido sócio económico
- Ausência absoluta de incentivos
- Dificuldade na comunicação e informação
- Planos desajustados.
Portanto, as medidas que tomarei serão exactamente as contrárias das que agora vigoram.
10 - O Turismo é um meio estratégico de desenvolvimento que defendo, que só terá êxito se forem adoptadas políticas correctas na área do ordenamento do território, na salvaguarda e defesa do património histórico e arquitectónico, na defesa da identidade e valores próprios do Concelho, e na defesa dos valores ambientais, tendo sempre em conta as questões relacionadas com a mobilidade e a acessibilidade para todos, considerados de uma forma integrada com as diversas políticas nas restantes áreas.

11 - O melhor resultado é ganhar as eleições. É difícil mas não é impossível! De resto todos os outros resultados são bons. Alguns dos nossos adversários andam cá há muitos anos, trabalham diariamente com objectivos políticos eleitoralistas, e ocupam todos os cargos importantes da administração . Possuem grandes apoios e todos sabemos como são financiados os partidos do poder. A tarefa a que me propus é ousada, desinteressada, não comprometida, frontal e pretende respeitar valores éticos e de entrega aos outros no serviço público. A fasquia está alta, mas é nisto que acreditamos.

12 – Como todos sabemos o nosso País não está bem. As eleições legislativas são uma oportunidade de mudança para melhor.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PROMESSAS E REALIDADES

"Quem decidiu entrar na competição eleitoral em Tomar tem um adversário natural: o PSD e a sua desastrosa gestão do concelho nos últimos doze anos. Quem não percebe este facto elementar e prefere distrair-se com pormenores laterais está a beneficiar o PSD e o situacionismo clientelar que criou em Tomar. Mas cada um sabe de si e, como se costuma dizer, Deus sabe de todos. O PSD concorre, aliás, através de duas candidaturas diferentes: a do próprio PSD e a de um alegado CDS que tem como cabeça de lista um vereador do PSD, tão responsável pelo desastre dos últimos anos como os seus ex-colegas de partido, do qual saiu de resto, apenas porque não teve lugar nas listas, mostrando assim a força das suas convicções de ontem e de hoje. Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão já escreveram tudo sobre este tipo de política pequenina.

Mas o que interessa verdadeiramente aos eleitores é a substância das ideias e a credibilidade dos candidatos. Nos dias que correm é oportuno lembrar que o PSD tem sido mestre em promessas, mas um desastre nas realidades. Apenas três exemplos.

Há alguns anos, o PSD prometeu um parque temático em Tomar. Típica promessa para eleitor ver. Onde está ele, que ninguém o vê? Onde se esconderam os investidores? Em que gaveta foi esquecida essa promessa? A verdade é que o parque temático virou esquecimento e até hoje ninguém pediu responsabilidades por essa ilusão eleitoral falhada.

Há alguns anos o PSD decidiu construir uma fonte cibernética numa rotunda onde deviam estar mil outras coisas, mas nunca aquilo que lá está. Gastaram-se milhões. A fonte está lá. A cibernética, mal se vê. Agora, o PSD quer tirar a fonte cibernética e pôr lá qualquer coisa. Presume-se que se vão gastar mais uns milhões. Quem paga são sempre os mesmos. Mas quem gasta passa incólume, sem ser responsabilizado pelos desastres estéticos e pelo desvario no gasto.

Há alguns anos o PSD decidiu fechar o parque de campismo. O parque era fonte de turismo e de receitas, tão necessárias à economia local. Alegou na altura que o encerramento se devia ao facto de ser necessário realizar umas obras. Acresceram algumas birras pessoais, com as quais o PSD sempre teve a arte de confundir a nobre política autárquica. Perderam-se milhões com a inépcia e com a birra. Os campistas rumaram para outras paragens e abandonaram Tomar. Coincidentemente, aliás, com o que aconteceu com muitos tomarenses que também tiveram de abandonar Tomar em busca de emprego, de carreira, de rendimento e de futuro. Agora, na véspera de eleições o parque lá reabriu. Quem responde pelos prejuízos que o encerramento do parque durante tantos anos causou à economia local?

A resposta é ninguém. Os responsáveis por estas situações andam por aí como se nada fosse. O perigo é que são reincidentes e estão de novo a pedir o voto. Seria muito saudável para o futuro de Tomar que o eleitorado decidisse deixar de ir em cantigas repetidas. O PSD precisa de uma longa cura de oposição e de uma profunda renovação. Tomar precisa de um novo presente e de construir um futuro de desenvolvimento e progresso. Podem começar-se as duas coisas já em 11 de Outubro."
Jorge Ferreira

(publicado na edição de hoje de O Templário)

HOJE

Entrevista com José Lebre no Cidade de Tomar.

AMANHÃ

José Lebre começará a aparecer em casa de todos os tomarenses.

MENSAGEM

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MUDANÇA DE DATA

A apresentação pública da candidatura 'Tomar em Primeiro Lugar' inicialmente prevista para o próximo dia 4 de Setembro foi adiada. Em breve se divulgará a nova data.

CAMPANHA EM MARCHA

Um dia destes, brevemente, o candidato José Lebre aparecerá em casa de todos os tomarenses.

A LER

A entrevista de José Lebre, na edição de amanhã do Cidade de Tomar.

sábado, 29 de agosto de 2009

TRATAMENTO DESIGUAL, NÃO!

Os dias que se têm seguido à recusa, por parte do tribunal, da lista para a assembleia municipal do Movimento Tomar em Primeiro Lugar têm sido de acalmia e de confiança no recurso. Por aquilo que a Hertz conseguiu apurar, o caso só deverá conhecer desenvolvimentos em meados da próxima semana, altura em que a juíza que analisa o processo, regressa de férias. José Lebre, candidato à Câmara Municipal de Tomar, afirmou à Hertz que toda a sua equipa não tem dado sinais de nervosismo perante este contratempo: «Estamos calmíssimos porque temos fundamentação jurídica que nos faz ter a certeza que há procedimentos errados do Tribunal. Até a reclamação apresentada pelos Independentes, que foi feita fora de tempo. Em Direito, há prazos que têm que ser cumpridos. Todos os outros partidos foram notificados de incorrecções e tiveram tempo para as corrigir. Nós não!».

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

RECLAMAÇÃO, TEXTO INTEGRAL

A lista candidata à Assembleia Municipal de Tomar denominada 'Tomar Em Primeiro Lugar', inconformada com a decisão de não admissão da respectiva lista, interpôs hoje Reclamação dessa decisão. A bem do esclarecimento de todos os tomarenses entendemos divulgar integralmente o respectivo texto:

TRIBUNAL DA COMARCA DE TOMAR

PROCESSO ELEITORAL Nº 966/09.5TBTMR-B


EXMA. SENHORA
MERITÍSSIMA JUÍZA DE DIREITO

A lista candidata à Assembleia Municipal de Tomar denominada ‘Tomar Em Primeiro Lugar’, notificada da douta decisão de fls. 1225 e 1226, que rejeitou a mesma lista, vem apresentar RECLAMAÇÃO dessa decisão, nos termos e para os efeitos previstos no artigo 29º da Lei Orgânica nº 1/2001, de 14 de Agosto (Lei Eleitoral dos Órgãos das Autarquias Locais, LEOAL), o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes:


1º A decisão em Reclamação rejeitou a lista apresentada pelo Movimento Tomar em Primeiro Lugar” à Assembleia Municipal, com base numa impugnação de dois candidatos ao mesmo órgão do Município de Tomar da candidatura “Independentes por Tomar”.

2º Salvo o devido respeito e melhor opinião a decisão reclamada é ilegal, visto que viola algumas normas da LEOAL.


I – DA INADMISSIBILIDADE LEGAL DA IMPUGNAÇÃO:

3º Em primeiro lugar, a LEOAL estipula no seu artigo 25º, nº 3, que nos cinco dias subsequentes à apresentação das candidaturas podem as entidades proponentes, os candidatos e os mandatários das candidaturas impugnar a regularidade do processo”.

4º Compulsados os autos verifica-se que a impugnação em que a decisão reclamada se baseia para proferir a sua decisão deu entrada no Tribunal no dia 25 de Agosto de 2009.

5º Tendo o prazo para entrega de listas terminado no dia 17 de Agosto de 2009, o prazo para a impugnação das candidaturas terminou no dia 24 de Agosto de 2009, visto que o dia 22 de Agosto de 2009 calhou a um sábado.

6º Logo, a impugnação é extemporânea e nem sequer, salvo o devido respeito e melhor opinião, deveria ter sido admitida, muito menos considerada pelo Ilustre Tribunal, visto que se verifica a violação do artigo 25, nº 3 da LEOAL.

7º Não podia, deste modo, o Ilustre Tribunal tomar conhecimento do conteúdo da impugnação, muito menos basear-se nela para não admitir a lista Reclamante.


II – DA ILEGALIDADE RESULTANTE DA VIOLAÇÃO DO PRAZO DO ARTIGO 25º, nº 2 DA LEOAL

8º Em resultado da impugnação indevidamente recebida e considerada pelo Tribunal, procedeu o mesmo à verificação do processo de candidatura da lista Reclamante.

9º Este acto viola, porém, o disposto no artigo 25º, nº 2, da LEOAL, que refere expressamente que o Tribunal verifica a regularidade dos processos nos cinco dias subsequentes á apresentação das candidaturas.

10º Ora, o Tribunal só podia ter procedido a esta verificação após a entrega da impugnação, ou seja, a partir de 25 de Agosto de 2009, fora do prazo legal.

11º Logo, a decisão reclamada viola o prazo estabelecido na mesma norma, tornado assim a decisão reclamada duplamente ilegal.


III – DAS ILEGALIDADES RESULTANTES DA VIOLAÇÃO DO ARTIGO 26º DA LEOAL

12º O artigo 26º da LEOAL prevê que depois de verificar a existência de irregularidades processuais nos termos do artigo 25º, o Tribunal manda notificar o mandatário da candidatura.

13º Na verdade, todas as candidaturas foram notificadas para suprir diversas irregularidades processuais.

14º A candidatura à Assembleia Municipal de Tomar denominada ‘Tomar Em Primeiro Lugar’ foi inclusivamente notificada para suprir algumas irregularidades relativas a candidatos, o que significa que o Tribunal procedeu e bem à análise do respectivo processo.

15º Mas o Tribunal não notificou a candidatura aqui Reclamante da irregularidade da falta de assinaturas de proponentes.

16º A candidatura aqui Reclamante supriu todas as irregularidades de que foi notificada.

17º A candidatura teria igualmente suprido a irregularidade que, de forma a nosso ver ilegal e extemporânea veio a estar na base da decisão de não admitir a candidatura.

18º Não dispôs, assim, a candidatura do prazo legal de três dias previsto no artigo 26º, nº 2, da LEOAL, como era seu direito, para corrigir a deficiência apontada.

19º Ao não notificar a candidatura Reclamante desta irregularidade processual a decisão reclamada incorre numa terceira ilegalidade, decorrente da violação directa do artigo 26º, nº 2, da LEOAL, tornado esta decisão triplamente ilegal.

20º Aliás, diga-se em abono da verdade, que é a própria decisão reclamada que reconhece que “tal irregularidade não foi suprida no prazo legal, sendo certo que o momento próprio para o convite ao seu suprimento há muito se encontra expirado”.

21º Sucede que a Reclamante não pode ser penalizada pela omissão do tribunal na fiscalização da regularidade da candidatura, nem pela omissão do convite para suprir a irregularidade.

22º Mais: estranhamente, a Reclamante não foi notificada para exercer o contraditório relativamente à impugnação apresentada pelos candidatos da candidatura ‘Independentes por Tomar’, como deveria ter sido, em ordem a assegurar o princípio do contraditório e eventualmente suprir a irregularidade.

23º Esta omissão resulta em mais uma violação do artigo 26º, nº 2, da LEOAL, tornado a decisão reclamada quadruplamente ilegal.

25º Mais:

“A rigorosa observância dos trâmites e prazos indicados neste artigo e nos seguintes é exigida porque, como refere o Acórdão do TC 262/85 (DR II Série de 18/03/86): «o processo eleitoral desenvolve-se em cascata, de tal modo que não é nunca possível passar à fase seguinte sem que a fase anterior esteja definitivamente consolidada» ou como refere o Acórdão do TC 189/88 (DR II Série de 07/ 10/88), «nele (processo eleitoral) funciona o princípio da aquisição progressiva dos actos, por forma a que os diversos estágios depois de consumados e não contestados no tempo útil para tal concedido, não possam ulteriormente, quando já se percorre uma etapa diversa do iter eleitoral, vir a ser impugnados; é que, a não ser assim, o processo eleitoral, delimitado por uma calendarização rigorosa, acabaria por ser subvertido mercê de decisões extemporâneas que, em muitos casos poderiam determinar a impossibilidade de realização de actos eleitorais». Daí que, como reforça o Acórdão do TC nº 683/97 (DR II Série, de 09/01/1998), o suprimento de irregularidades apenas se possa fazer em prazos que permitam respeitar o mencionado princípio de aquisição progressiva dos actos.” (in Lei Eleitoral para os Órgãos das Autarquias Locais, de Fátima Abrantes Mendes e Jorge Miguéis.)

E ainda, no mesmo sentido:

“Em bom rigor, não existe qualquer disposição normativa expressa que disponha que o processo eleitoral tem natureza urgente, embora não obstante, pela própria natureza das coisas e de acordo com o entendimento do Tribunal Constitucional, os actos do processo eleitoral têm sido tramitados como actos de natureza urgente, “cuja decisão não admite quaisquer delongas, uma vez que o seu protelamento implicaria, com toda a probabilidade, a perturbação do processamento dos actos eleitorais, todos eles sujeitos a prazos improrrogáveis” (Ac. TC n.º 585/89 in Diário da República 2.ª série n.º 72 de 27/03/1990 pg. 3061)5. A jurisprudência deste Tribunal formulou também o princípio da aquisição sucessiva ou progressiva dos actos o que significa que todos os actos dos procedimentos eleitorais são impugnáveis e não é possível passar de uma fase a outra sem que a primeira esteja definitivamente consolidada.

Assim, não sendo os actos correspondentes a uma dada fase objecto de reclamação ou recurso no prazo legal ou, tendo-o sido, não sendo declarada a sua invalidade ou irregularidade, não podem ser objecto de impugnação ulterior e após ter sido percorrida uma outra etapa do iter eleitoral («processo em cascata») (neste sentido, entre outros, Ac. TC n.º 597/2001 in Diário da República 2.ª série n.º 44 de 21/02/2002 pg. 3445; Ac. TC n.º 527 in Diário da República 2.ª série n.º 297 de 26/12/2001 pg. 21281; Ac. TC n.º 6/2002 in Diário da República 2.ª série n.º 25 de 30/01/2002 pg. 1911; Ac. TC n.º 10/2002 in Diário da República 2.ª série n.º 45 de 22/02/2002 pg. 3513).

A observância deste princípio pressupõe a enorme responsabilidade dos actos praticados e a sua influência no processo eleitoral em que, no limite, poderão ocorrer erros ou omissões graves cuja falta de reclamação ou recurso poderão convalidar mas, a não ser assim, este processo, delimitado por uma calendarização rigorosa, acabaria por ser subvertido mercê de decisões extemporâneas que, em muitos casos, poderiam determinar a impossibilidade de realização de actos eleitorais (neste sentido, Ac. TC n.º 262/85 in Diário da República 2.ª série, 07/10/1985; Ac. TC n.º 189/88 in Diário da República 2.ª série, 07/10/1988; Ac. TC n.º 527/2001 in Diário da República 2.ª série, 26/12/2001).”
(in ELEIÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DAS AUTARQUIAS LOCAIS 2009, QUESTÕES PROCESSUAIS, 1.ª VERSÃO ACTUALIZADA, de António José Fialho, Juiz de Direito, Barreiro 2009).

Ou seja: com a não notificação da Reclamante da eventual irregularidade que foi objecto da extemporânea impugnação, consolidou-se essa parte do processo eleitoral!



Em Conclusão:

1º A decisão reclamada não poderia ter rejeitado a candidatura Reclamante com base no artigo 27º, nº 1, da LEOAL, que determina que devam ser rejeitadas as candidaturas cujas irregularidades não tenham sido supridas, porque não foi notificada da irregularidade com base na qual a mesma decisão excluiu a lista.

2º A impugnação é extemporânea, porque violou o prazo legal previsto para a sua apresentação;

3º A admissão da impugnação é ilegal pelas razões apontadas na Conclusão 2ª.

4º A candidatura Reclamante deveria ter tido a possibilidade prevista na LEOAL de suprir esta irregularidade no prazo de três dias, conforme sucedeu com outras irregularidades que supriu.

5º Com o fim do prazo para a notificação e para aimpugnação do processo eleitoral, o mesmo consolidou-se na ordem jurídica, pelo que deixou de ser possível invocar a referida irregularidade para efeitos de não admissão da candidatura.

6º O facto de não ter beneficiado desse direito previsto na LEOAL não é imputável à candidatura, mas sim ao Tribunal, pelo que não se afigura legal que a candidatura seja prejudicada por facto que não lhe é imputável.


Nestes termos e nos mais de Direito e com o mui douto suprimento de V. Exa. requer-se:

1º A revogação da decisão que rejeitou a candidatura apresentada pela Reclamante à Assembleia Municipal de Tomar e a sua substituição por outra que a admita.

Ou, em alternativa, por mera cautela de patrocínio e sem conceder quanto ao requerimento anterior

2º Que seja concedido o prazo legal de três dias a que a Reclamante tem direito a fim de suprir a irregularidade apontada.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

NAS NOTÍCIAS (10)

Cidade de Tomar.
O Mirante.
O Mirante.
O Mirante.

VAMOS À LUTA!

"O Tribunal da Comarca de Tomar rejeitou a lista do Movimento Tomar em Primeiro Lugar à assembleia municipal, baseando-se no facto do número de assinaturas não ser o suficiente. A Hertz falou com José Lebre, cabeça de lista deste movimento de independentes, que admite o recurso desta decisão até porque, no seu entender, têm que ser dirigidas responsabilidades ao Tribunal: «Vamos fazer tudo o que for necessário para que a lista concorra, porque senão concorrer à uma injustiça. A legislação induziu-nos em erro, se tivéssemos sido alertados, que era obrigação do Tribunal, teríamos corrigido, só que não nos foi dada essa possibilidade, o que seria facílimo. Os Independentes por Tomar tiveram todo o direito em alertar para esta situação. Mas nós sentimo-nos prejudicados porque não fomos notificados para fazer essa rectificação. Vamos interpor recurso e acreditamos na justiça. Isto em nada prejudica a minha candidatura. Vamos lutar com todas as adversidades que nos caírem em cima. Tudo isto só nos dá mais força!»."

terça-feira, 25 de agosto de 2009

AGRADECIMENTO (2)

O Tomar Em Primeiro Lugar agradece à Margarida Pardal a colaboração inultrapassável que tem dado à dinamização deste blogue.

AGRADECIMENTO (1)

Sebastião Barros distingue, no Tomar a Dianteira, o blogue Tomar Em Primeiro Lugar. Agradecemos a simpática referencia.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PROCESSO CONCLUÍDO

A candidatura 'Tomar Em Primeiro Lugar' entregou hoje no Tribunal de Tomar todos os elementos em falta e supriu todas as irregularidades apontadas pelo Tribunal, as quais tinham exclusivamente a ver com certidões de capacidade eleitoral activa em falta.

SEDE

A partir de hoje a sede da candidatura 'Tomar Em Primeiro Lugar' está aberta todos os dias das 14 às 20 horas. São bem vindos.

domingo, 23 de agosto de 2009

ESTA CANDIDATURA NÃO PODE PARAR!

4 DE SETEMBRO DE 2009, 17.30 HORAS
APRESENTAÇÃO PÚBLICA DA CANDIDATURA
LOCAL A ANUNCIAR

sábado, 22 de agosto de 2009

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (11)

José Lebre, Jorge Ferreira, Isabel Miliciano, Manuel Schulz e José Maria Lebre.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (10)


Enfim, tudo pronto!

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (9)


Os últimos preparativos.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (8)

João Oliveira Baptista com Manuel Bonet.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (7)

Maria e André Lebre.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (6)


Isabel Miliciano, Manuel Bonet e António Rebelo, tomarenses ilustres que marcaram presença.

COMISSÃO DE HONRA DA CANDIDATURA

Embaixador António Pinto da França,
D. Dolores Cardoso Delgado Moreira,
Sr. Manuel da Silva Bonet,
D. Maria Helena Redol,
Eng. António Gabriel Cupertino Marques.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (5)


José Lebre já aponta o caminho...

O TEXTO DA CONFERENCIA DE IMPRENSA DE HOJE

Na íntegra, aqui.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (4)


Manuel Júlio Schulz, Luís Graça e Isabel Miliciano. Foi uma honra para nós poder contar com a presença de Luís Graça na inauguração da sede da candidatura e na Conferencia de Imprensa de apresentação da candidatura.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (3)


A bandeira que espera, antes de ser colocada.

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (2)


Bom trabalho!...

A INAUGURAÇÃO DA SEDE (1)


Os últimos retoques, antes da abertura.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

SUPERADO

O recorde de visitas do Tomar Em Primeiro Lugar foi hoje pulverizado.

NOS BLOGUES

Tomar a Dianteira.

NAS NOTÍCIAS (9)

O Templário.
Rádio Hertz.
Rádio Hertz.

O TEXTO DA CONFERENCIA DE IMPRENSA


Senhores Jornalistas,

Muito obrigado pela vossa presença.

Saúdo-vos por reconhecer a vossa acção decisiva e determinante da vida em comunidade e em democracia.

Entregue que foi o processo de candidatura, quero agradecer aos 2000 Tomarenses o empenho na sua viabilização e a demonstração do agrado pelo aparecimento da candidatura.

Deram a cara e o nome, demonstraram que não têm medo e que são cidadãos esclarecidas.

Felicito também os candidatos pela coragem demonstrada em assumir uma candidatura. Nem todos estão disponíveis para correr riscos, nem todos estão disponíveis para se sacrificar e empenhar por causas comuns.

Entendo também essa disponibilidade como resultado da vontade de mudança, referente à situação desastrosa em que se encontra o concelho.

O desânimo, a descrença e a indiferença vigoram.

Quero também agradecer às Juntas de Freguesia a disponibilidade e total cooperação para a formalização da candidatura.

Finalmente, e como os últimos são os primeiros e para mim os mais importantes, quero saudar e cumprimentar todos os cidadãos do concelho, freguesias rurais e urbanas. É por eles que aqui estamos, é por eles que vale a pena o esforço.

Saúdo também as populações mais sacrificadas ao longo dos anos que sofreram com o empobrecimento do Concelho.

O aparecimento do Movimento deve-se como já referido ao descontentamento generalizado, e à desmoralização e derrocada em que se encontra a Câmara Municipal de Tomar. A indignação é geral e a descrença é total.

Os candidatos são muitos e traduzem em princípio a vontade de colaborar na defesa da causa comum. Os nossos adversários são fortíssimos, estão há muitos anos no poder, trabalham para a sua manutenção que dividem estrategicamente quando convém.

A saída a meio dos mandatos como já aconteceu e que vai provavelmente voltar a acontecer é um exemplo disso mesmo. Os nossos meios são poucos. A nossa coragem total. É com esta postura, que pretendemos devolver a esperança a alegria e a auto-estima a quem se sente como nós.

No dia 4 de Setembro às 17H30, em local a anunciar, serão oficialmente apresentadas as listas para o Executivo e Assembleia Municipal. Não foi possível como era do nosso agrado apresentar listas de candidatos às Assembleias de Freguesia. Assumiremos como aliados todos os Presidentes de Junta que vierem a ser eleitos.

A Comissão que me honra nestas eleições é formada por pessoas que muito estimo e que desinteressadamente me dão o seu apoio.

O embaixador António Pinto da França, grande intelectual e escritor, responsável pela atribuição perante a Presidência da República de todas as comendas. Casado com uma tomarense é grande amigo e conhecedor de Tomar.

A Exma. Sra. D. Dolores Cardoso Delgado Moreira, é referência pela sua postura como cidadã de Tomar.

O Sr. Manuel da Silva Bonet, também referência nesta cidade e neste concelho pela sua dignidade, postura, e conhecedor da cultura tomarense com a sua serenidade, é conhecido como um homem bom da terra.
A Exma. Senhora D. Maria Helena Redol, cidadã admirada por todos os tomarenses e reconhecida pelas suas qualidades humanas e empresariais.

O Eng. António Gabriel Cupertino Marques, empresário e grande filantropo do concelho.

Aos mandatários da candidatura agradeço a disponibilidade e a confiança manifestada.

Estas eleições terão que ser as eleições da clarificação em Tomar:

- Quem quer investir não consegue.

- Quem da Câmara Municipal de Tomar precisa nada obtém. Pode estar meses ou anos para obter uma resposta ou a emissão de uma licença.

- Pagam-se exorbitâncias por maus serviços. O regulamento de taxas é completamente desadequado à realidade sócio-económica do concelho.

- O cidadão é mal tratado, mal ouvido, incompreendido e sistematicamente multado de forma violenta, na maioria das vezes, por questões menores.

- Os serviços funcionam de forma desastrosa exclusivamente por falta de liderança.

- As obras são na sua maioria mal executadas, na maior parte das vezes, têm um cariz meramente eleitoral.

- O PDM e todos os Planos foram e são feitos nas costas de toda a gente e têm contribuído de uma forma decisiva para o empobrecimento geral do concelho. Este estado de coisas tem de acabar .

Quem está no poder faz campanha e propaganda com o património, os projectos e os dinheiros que são de todos nós.

Anunciam obras de milhões como se deles fossem, tentando aliciar o eleitorado. Esta forma de fazer política tem de acabar.

O candidato proposto pelo partido do poder tem que esclarecer o seu posicionamento e os compromissos que assumiu nas costas dos tomarenses, à semelhança do seu antecessor. Ele e o partido têm que ser penalizados.


Finalmente e como objectivos primeiros:

- Pretendemos devolver a CMT aos cidadãos para os servir e ajudar no seu dia-a-dia.

- O importante são as pessoas.

- Pretendemos provocar condições para o investimento para criar riqueza e emprego.

- E pretendemos afirmar Tomar como um concelho e cidade de cultura com os seus valores culturais na relação próxima com a sua história, com a história de Portugal e a história Universal.

A tarefa é árdua mas vale a pena!

Muito obrigado pela vossa presença e estou certo do vosso empenhamento desinteressado na construção de um concelho melhor.



Tomar, 21 de Agosto de 2009
José Salazar Lebre