Um conjunto de cidadãos de Tomar decidiu fazer um manifesto sobre o futuro de Tomar. Trata-se de um movimento de cidadãos que pretende intervir na vida pública do concelho, debater os seus problemas, discutir projectos e soluções. Por isso fez um Manifesto e não uma lista. A ideia é que o movimento tenha intervenção cívica, independentemente das eleições autárquicas de 11 de Outubro, haja o que houver, ganhe quem ganhar. No fundo, as pessoas passam e Tomar fica. Os autarcas vão e vêm e Tomar fica. O que estas pessoas querem é um módico de progresso, apenas que Tomar fique melhor. Aspiração tão modesta quanto aparentemente difícil, se olharmos para a evolução do concelho nos últimos anos.
Outro objectivo foi o de tentar criar uma candidatura proposta por um grupo de cidadãos eleitores, ou seja, em linguagem corrente, uma candidatura de independentes”, às próximas eleições. Essa vontade decorre da constatação de que Tomar precisa de mudança, de sangue novo, de um abanão político que acorde as consciências e que mobilize a esperança dos tomarenses num futuro melhor. Essa constatação deriva também da insatisfação com a s propostas já conhecidas e tradicionais, do PS, do PSD, da CDU, do Bloco de Esquerda, do CDS e dos Independentes por Tomar.
Cumpre esclarecer que entre os subscritores do Manifesto “Tomar em Primeiro Lugar” existe um variado grupo de pessoas: pessoas que militam em partidos políticos e pessoas que não militam em partidos políticos, pessoas que desejam apoiar e até integrar as listas de uma candidatura aos órgãos autárquicos já em Outubro e pessoas que não o desejam fazer nem para isso estão disponíveis, mas que concordam com as ideias fundadoras do movimento.
Não é por acaso que o Manifesto não fala de pessoas. Sabemos bem que a política faz-se de pessoas e há as competentes e as incompetentes, as sérias e as oportunistas, as convictas e as interesseiras, as cansadas e as enérgicas. Mas isso é outro nível de intervenção, de que o movimento não trata.
O que interessa, neste momento, sobretudo, é mobilizar os tomarenses em torno de três ideias fortes: a de que a Câmara Municipal precisa de ser devolvida aos cidadãos, a de que Tomar precisa de investimento e criação de riqueza e de que Tomar tem todas as condições para ser uma capital internacional de cultura. Naturalmente, estas três ideias não nasceram do nada. A Câmara Municipal de Tomar, de há vários anos para cá, desconsidera os cidadãos, não dá resposta às suas solicitações, não responde, não decide, gasta de mais onde não deve e não gasta o que deve onde é preciso, bloqueia o investimento e o progresso, afugenta as empresas de Tomar e elas têm-se deixado afugentar para Torres Novas, para Ourém, até para Abrantes e exibe um tão olímpico, quanto altivo e arrogante divórcio com a sua história e o seu património, desprezando uma das suas maiores riquezas.
Foi para denunciar isto e propor novas posturas que os subscritores do Manifesto se juntaram, julgo eu, já que não tenho procuração dos demais e cada um falará naturalmente por si. Num tempo de desistência e indiferença este Manifesto veio dizer publicamente aos tomarenses que há futuro, que há gente que não desiste e que é necessário ser consequente. Em democracia as coisas mudam-se através das instituições. Não se mudam apenas dizendo mal, criticando, deitando abaixo. É pela positiva, querendo fazer e não apenas falar, é arriscando o sufrágio e o julgamento soberano do povo. Não é presidente de câmara quem quer mas quem os eleitores querem. E quando se perde a noção de serviço público e se passa apenas a tratar das pequenas ambições, dos negócios pessoais, do poder pelo poder, os eleitores percebem e mudam. Essa é a minha esperança para Outubro, quer como eleitor de Santa Maria dos Olivais, quer eventualmente noutra qualidade.
Outro objectivo foi o de tentar criar uma candidatura proposta por um grupo de cidadãos eleitores, ou seja, em linguagem corrente, uma candidatura de independentes”, às próximas eleições. Essa vontade decorre da constatação de que Tomar precisa de mudança, de sangue novo, de um abanão político que acorde as consciências e que mobilize a esperança dos tomarenses num futuro melhor. Essa constatação deriva também da insatisfação com a s propostas já conhecidas e tradicionais, do PS, do PSD, da CDU, do Bloco de Esquerda, do CDS e dos Independentes por Tomar.
Cumpre esclarecer que entre os subscritores do Manifesto “Tomar em Primeiro Lugar” existe um variado grupo de pessoas: pessoas que militam em partidos políticos e pessoas que não militam em partidos políticos, pessoas que desejam apoiar e até integrar as listas de uma candidatura aos órgãos autárquicos já em Outubro e pessoas que não o desejam fazer nem para isso estão disponíveis, mas que concordam com as ideias fundadoras do movimento.
Não é por acaso que o Manifesto não fala de pessoas. Sabemos bem que a política faz-se de pessoas e há as competentes e as incompetentes, as sérias e as oportunistas, as convictas e as interesseiras, as cansadas e as enérgicas. Mas isso é outro nível de intervenção, de que o movimento não trata.
O que interessa, neste momento, sobretudo, é mobilizar os tomarenses em torno de três ideias fortes: a de que a Câmara Municipal precisa de ser devolvida aos cidadãos, a de que Tomar precisa de investimento e criação de riqueza e de que Tomar tem todas as condições para ser uma capital internacional de cultura. Naturalmente, estas três ideias não nasceram do nada. A Câmara Municipal de Tomar, de há vários anos para cá, desconsidera os cidadãos, não dá resposta às suas solicitações, não responde, não decide, gasta de mais onde não deve e não gasta o que deve onde é preciso, bloqueia o investimento e o progresso, afugenta as empresas de Tomar e elas têm-se deixado afugentar para Torres Novas, para Ourém, até para Abrantes e exibe um tão olímpico, quanto altivo e arrogante divórcio com a sua história e o seu património, desprezando uma das suas maiores riquezas.
Foi para denunciar isto e propor novas posturas que os subscritores do Manifesto se juntaram, julgo eu, já que não tenho procuração dos demais e cada um falará naturalmente por si. Num tempo de desistência e indiferença este Manifesto veio dizer publicamente aos tomarenses que há futuro, que há gente que não desiste e que é necessário ser consequente. Em democracia as coisas mudam-se através das instituições. Não se mudam apenas dizendo mal, criticando, deitando abaixo. É pela positiva, querendo fazer e não apenas falar, é arriscando o sufrágio e o julgamento soberano do povo. Não é presidente de câmara quem quer mas quem os eleitores querem. E quando se perde a noção de serviço público e se passa apenas a tratar das pequenas ambições, dos negócios pessoais, do poder pelo poder, os eleitores percebem e mudam. Essa é a minha esperança para Outubro, quer como eleitor de Santa Maria dos Olivais, quer eventualmente noutra qualidade.
Jorge Ferreira
(Brasão)
Publicado nas edições de ontem de O Templário e do Cidade de Tomar.
2 comentários:
Excelente manifesto.
Os motivos para além de nobres e verdadeiros, são também possíveis de serem levados à prática, assim os eleitores de Tomar consigam ouvir a mensagem.
Parabéns, e força para o Movimento.
Tomar precisa mesmo de um grupo de cidadãos que gostando da sua terra ,a ela se dediquem sem nada esperar em troca.
Foi com agrado que tive conhecimento deste grupo.
A nossa Terra precisa urgentemente de mudança,de uma política que crie incentivos à fixação dos nossos jovens.Criação e incentivo às empresas e comércio,melhores condições de vida .
Tomar está a morrer !
Enquanto em Abrantes e outras cidades próximas se aposta na inovação,continuamos parados.Vejamos o exemplo da Central do Pego e outras empresas que em breve aí vão ser criadas ,originando 1800 postos de trabalho,como foi noticiado.
O que se passa em Tomar?
Maria
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